Ciente dos impactos da terceirização para os profissionais da área da saúde, o SIEMS manifesta-se contrário ao Projeto de Lei da Câmara (PLC)30/2015 que possibilita a terceirização da atividade fim. Em fevereiro, a diretora Roseli Carvalho, representou o sindicato na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) , presidida pelo senador Paulo Paim, na Assembleia Legislativa.
Sindicalistas, entidades de classes e trabalhadores marcaram presença e refutaram o Projeto. Paulo Paim compôs a mesa junto a representantes políticos estaduais e presidentes de entidades de classe. “Estou realizando uma verdadeira cruzada, percorrerei os 27 unidades federativas do país. Em todos os Estados, são formuladas cartas contra o projeto de terceirização da atividade-fim. Hoje, os trabalhadores terceirizados têm salários 70% menores, sofrem alta rotatividade, sofrem maiores abusos como assédio moral. É isso que queremos para 45 milhões de brasileiros? Claro que não. Por isso é que lutamos pela rejeição do PLC”, ressaltou
O senador – que é relator da matéria na Comissão da Agenda Brasil - destacou que é preciso mobilização. “O olho no olho dos deputados e senadores é fundamental porque pode constranger os parlamentares que saberão que na sua base, a população está acompanhando os resultados. O voto de cada um é que pode dar o resultado positivo contra a terceirização da atividade fim”, alerta.
Foto: Diretora do SIEMS, Roseli Carvalho, primeira da esquerda para a direita (blusa preto e cinza).
A diretora Roseli avalia os impactos caso o PLC seja aprovado."Sem dúvidas haverá precarização de trabalho e enfraquecimento das instituições que defendem os profissionais. Primeiro, porque o empregador que terceiriza vai querer obter seu lucro, para isso desvalorizará a mão de obra com salários reduzidos. Segundo, porque fragmenta a categoria e consequentemente enfraquece o movimento sindical, assim o trabalhador não terá a quem recorrer para lutar por seus direitos. Por isso, somos enfáticos em dizer não a este Projeto", destaca.
Fonte: Ascom SIEMS