FONTE: CONTEÚDO MS - ELIZEU RIBEIRO
Com salário atrasado e sem previsão de pagamento, os profissionais de enfermagem da Santa Casa de Campo Grande anunciou nesta terça-feira (9) que vão paralisar suas atividades na próxima quinta-feira (11).
Segundo O Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (SIEMS) os servidores da Santa Casa, acreditaram na promessa do prefeito Marquinhos Trad, que no dia 06 de abril confirmou a manutenção do convênio com o hospital – em reunião com os diretores administrativos – prevendo o repasse de 20 milhões de reais mensais mediante maior controle sobre a regulação dos atendimentos. Mas, de acordo com a categoria, “foram apenas palavras”.
Houve um acordo entre o órgão e hospital prevendo o repasse, inclusive foi amplamente divulgado pela mídia. O descaso com o maior hospital do Estado não é novidade, o que surpreende é a atitude do prefeito, que deu sua palavra e não cumpriu. Lamentavelmente, está agindo como os seus antecessores, desta forma, abandona a população e os trabalhadores da saúde”, explicou o presidente da SIEMS, Lázaro Santana.
O SIEMS informou ainda que vai realizar uma assembleia nesta quarta-feira (10), às 12h30, em frente ao hospital para aprovar a paralisação e que na quinta-feira dará início ao movimento.
“A categoria acreditava que esses atrasos teriam um fim, mas lamentavelmente o problema continua. A paralisação é a única alternativa, afinal, não dá para ficar esperando a boa vontade do prefeito em resolver a situação, os trabalhadores têm os seus compromissos financeiros, muito são chefes de família e necessitam dos seus salários para prover seus lares”, critica Lázaro.
O Sindicato confirmou que a paralisação será realizada a partir das 6h e que os trabalhadores cruzarão os braços e prometem retornar ao serviço somente após o pagamento dos salários.
Reunião
OS diretores do SIEMS tentaram dialogar com o prefeito, mas, foram atendidos pela secretária adjunta de Saúde de Campo Grande, Andressa De Lucca Bento, que não deu previsão de prazo para a solução do problema. “A informação que nos foi repassada é de que há complicações na assinatura do contrato entre prefeitura e Santa Casa”, explica o presidente.