Diante dos últimos acontecimentos políticos no país cresce a preocupação dos trabalhadores com a anunciada reforma trabalhista, reforma da previdência social e Projetos de Lei que visam suprimir direitos conquistados pelo movimento sindical. Por isso, representantes dos trabalhadores em enfermagem se mobilizam para fortalecer a categoria em âmbito nacional, manter os direitos já conquistados e para fomentar estratégias na defesa das reivindicações.
No início de 2017, o SIEMS e a Federação dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul se articularam e atenderam a convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS). Uma caravana foi organizada e 50 profissionais de enfermagem de Mato Grosso do Sul estiveram em Brasília (DF) para fomentar o diálogo e buscar soluções a favor dos trabalhadores em enfermagem.
Enfermagem em articulação: O presidente da Federação, Osmar Gussi, explica que em Mato Grosso do Sul a federação e o Siems são atuantes e que a inserção desta força ao movimento nacional, por meio da CNTS, beneficia a categoria da enfermagem e demais trabalhadores da área saúde. “A unificação da luta é muito relevante para o fortalecimento. As ações não podem ser isoladas. Estamos no caminho certo na maneira de atuar no movimento sindical, o Centro-Oeste, por exemplo, está integrado e fortalecendo os trabalhadores”, enfatiza Osmar.
“ O SIEMS não mede esforços para uma atuação séria baseada também na união com as entidades que representam os profissionais no país”, destaca o presidente do SIEMS Lázaro Santana.
Caravana: A diretora do SIEMS, Roseli Carvalho, avalia que a participação de cada trabalhador(a) na defesa dos interesses da classe é fundamental. “O SIEMS organizou minuciosamente a caravana por entender que é importante propiciar aos profissionais a possibilidade de discutir, trocar experiência e se inteirar com trabalhadores de outras cidades sobre os embates enfrentados pela categoria, bem como, poder elaborar alternativas para o combate ao que representa prejuízos aos direitos trabalhistas”, avalia.